INTER E
TRANSDISCIPLINARIDADE NA ASSISTENCIA SOCIAL
Maria Aparecida de Azevedo[1]
Desde o inicio do curso Dimensões da
Humanização, procurei trazer o conteúdo estudado para o meu cotidiano
profissional. Entre as varias disciplinas já estudadas procurei sempre refletir
de como trazer para a Assistência Social a temática que estava ora em estudo.
Na disciplina de Humanização em saúde: gestação, parto e nascimento,
pós-parto ministrada pela Professora Dra Claudia Pereira do Carmo Murta, pude
clarificar alguns conceitos que são utilizados na Assistência e traz a tona a
quebra de paradigmas já enraigados, construídos historicamente, sem, entretanto
ter uma vertente de humanizar o humano.
Na Assistência
Social entre os vários instrumentos profissionais que utilizamos, temos o
Estudo de Caso. O estudo de caso é um espaço onde profissionais da área da
Assistência Social e da Saúde tais como Psicólogos, Assistentes Sociais,
médicos, terapeutas, técnico de referencia, enfermagem se reúnem para discutir
o caso de um usuário em especifico.
Este instrumento largamente utilizado na Assistência
Social é um procedimento de interdisciplinaridade, onde vários profissionais se
reúnem, discutem e deliberam por um objetivo em comum, ou seja, a avaliação dos
avanços ou retrocessos obtidos pelo usuário para posteriores encaminhamentos.
Nesse entendimento, percebi então, que a
transdisciplinaridade ( quantos nomes
difíceis de serem pronunciados pelos nossos usuários), ainda é muito tímida
(para não dizer que está em período de gestação), que visa a integração e
articulação de vários saberes para uma busca constante de criação do novo,
através de novos elementos que surgem através de uma abertura ao saber do outro
rumo ao desvelamento do usuário, ainda é um caminho a ser percorrido. Sabemos o
quão árdua é a quebra de paradigma que identificamos quando se traz uma proposta
de trabalho tendo a transdisciplinaridade como foco. É um trabalho desafiador,
pois exige dos profissionais uma vivencia permeada de não culpabilização ou
vitimização do usuário, de se ter um olhar propositivo e ativo onde os saberes
constituídos sejam socializados de forma clara e objetiva, visando a geração e socialização de dados, informação e conhecimento.
Precisamos avançar na concretização da humanização na Assistência Social
e quebrar velhas barreiras para que um novo paradigma que tenha a humanização
do ser humano como centro possa surgir.
REFERÊNCIAS
Material disponibilizado no curso Dimensões da Humanização, Filosofia,
Psicanálise, Medicina. Disciplina: de Humanização em saúde: gestação,
parto e nascimento, pós-parto ministrada pela Professora Dra Claudia Pereira do
Carmo Murta, módulo I, II, III disponível http://www.especializacao.aperfeicoamento.ufes.br/course/view.php?id=97, acesso em 20/07/15
Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência
Social, Brasília, 2004. Disponível em lhttp://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Tipificacao%20Nacional%20de%20Servicos%20Socioassistenciais.pdf/view,
acesso em 20/07/2015
[1] Assistente
Social- aluna do Departamento de
Filosofia do Centro de Ciências Humanas e Naturais / Núcleo de Educação
Aberta e a Distância/ UFES, do Curso de Aperfeiçoamento em Dimensões da
Humanização: Filosofia, Psicanálise, Medicina, - UFES. Email: mapeazgma@il.com currículo lattes, http://lattes.cnpq.br/1184329998746416
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