segunda-feira, 20 de julho de 2015

INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE NA ASSISTENCIA SOCIAL

Maria Aparecida de Azevedo[1]

Desde o inicio do curso Dimensões da Humanização, procurei trazer o conteúdo estudado para o meu cotidiano profissional. Entre as varias disciplinas já estudadas procurei sempre refletir de como trazer para a Assistência Social a temática que estava ora em estudo. Na disciplina de Humanização em saúde: gestação, parto e nascimento, pós-parto ministrada pela Professora Dra Claudia Pereira do Carmo Murta, pude clarificar alguns conceitos que são utilizados na Assistência e traz a tona a quebra de paradigmas já enraigados, construídos historicamente, sem, entretanto ter uma vertente de humanizar o humano.
Na Assistência Social entre os vários instrumentos profissionais que utilizamos, temos o Estudo de Caso. O estudo de caso é um espaço onde profissionais da área da Assistência Social e da Saúde tais como Psicólogos, Assistentes Sociais, médicos, terapeutas, técnico de referencia, enfermagem se reúnem para discutir o caso de um usuário em especifico.
Este instrumento largamente utilizado na Assistência Social é um procedimento de interdisciplinaridade, onde vários profissionais se reúnem, discutem e deliberam por um objetivo em comum, ou seja, a avaliação dos avanços ou retrocessos obtidos pelo usuário para posteriores encaminhamentos.
Nesse entendimento, percebi então, que a transdisciplinaridade  ( quantos nomes difíceis de serem pronunciados pelos nossos usuários), ainda é muito tímida (para não dizer que está em período de gestação), que visa a integração e articulação de vários saberes para uma busca constante de criação do novo, através de novos elementos que surgem através de uma abertura ao saber do outro rumo ao desvelamento do usuário, ainda é um caminho a ser percorrido. Sabemos o quão árdua é a quebra de paradigma que identificamos quando se traz uma proposta de trabalho tendo a transdisciplinaridade como foco. É um trabalho desafiador, pois exige dos profissionais uma vivencia permeada de não culpabilização ou vitimização do usuário, de se ter um olhar propositivo e ativo onde os saberes constituídos sejam socializados de forma clara e objetiva, visando a geração e socialização de dados, informação e conhecimento. Precisamos avançar na concretização da humanização na Assistência Social e quebrar velhas barreiras para que um novo paradigma que tenha a humanização do ser humano como centro possa surgir.

REFERÊNCIAS

Material disponibilizado no curso Dimensões da Humanização, Filosofia, Psicanálise, Medicina. Disciplina: de Humanização em saúde: gestação, parto e nascimento, pós-parto ministrada pela Professora Dra Claudia Pereira do Carmo Murta, módulo I, II, III disponível http://www.especializacao.aperfeicoamento.ufes.br/course/view.php?id=97, acesso em 20/07/15

Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social, Brasília, 2004. Disponível em lhttp://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Tipificacao%20Nacional%20de%20Servicos%20Socioassistenciais.pdf/view, acesso em 20/07/2015




   





[1] Assistente Social- aluna do Departamento de Filosofia do Centro de Ciências Humanas e Naturais / Núcleo de Educação Aberta e a Distância/ UFES, do Curso de Aperfeiçoamento em Dimensões da Humanização: Filosofia, Psicanálise, Medicina, - UFES. Email: mapeazgma@il.com  currículo lattes, http://lattes.cnpq.br/1184329998746416








Mecanização do homem e a influência dos sentimentos para uma verdadeira humanização.

No mundo atual, o ser humano está cercado de atividades/ tarefas que requerem o máximo de precisão, sendo que muitas das tarefas que anteriormente eram conduzidas pelo homem, o próprio homem colocou em seu lugar uma máquina, que fosse a mais precisa e correta.

Com a globalização, inclusão digital, competitividade no ambiente de trabalho, crise econômica; o humano está sendo deixado de lado para que as funções sejam realizadas o mais rápido possível, prestando contas de suas tarefas obrigatórias, cada vez mais mecanizado e setorizado. 

Será que o humano está se perdendo em meio a suas criações? Onde estão as relações interpessoais, momentos de lazer e com a família em meio às grandes metrópoles? Os afetos e o respeito ao seu próprio organismo estão sendo levados em consideração?

Se esses questionamentos lhe fazem pensar e refletir, consigo aqui, provocar um pouco do ser HUMANO que ainda está aí, do outro lado da tela.

Nós, seres HUMANOS, não podemos deixar de olhar para o outro com compaixão, amor, respeito, cuidado, implicando em nossas relações do dia-a-dia o SENTIMENTO, pois esse, é a base para uma sociedade mais humana e dígna. Todos nós precisamos ser cuidados e amparados, temos nossa margem de erro e acertos, podemos compartilhar, aprender e difundir ideias, isso sim, nos faz ser uma "máquina" perfeita, pois só cabe a nós, sermos únicos em meio a multidão e utilizar a verdadeira engrenagem, que funciona conjuntamente: corpo, mente, alma e peixões!




Polyana Romano Oliosa
Nutricionista - Estudante do Curso Dimensões da Humanização/UFES